DESCONSIDERAÇÃO
SINDICATO PATRONAL – SECOVI/PR oferece reajuste abaixo do INPC.
DIRETORIA DO SINDICON E TRABALHADORES REJEITAM E EXIGEM ÍNDICE MAIOR
Em respeito aos trabalhadores da sua categoria, o Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios Residenciais e Comerciais de Curitiba e Região – Sindicon vem mostrar a todos a vergonhosa proposta feita pelo sindicato patronal, Secovi/PR.
O Sindicon realizou sua assembleia em março de 2016, encaminhou o rol de reivindicações ao Secovi em abril e no final de abril, através da mesa redonda agendada na SRTE/PR, garantiu a data base deste ano – 1º de maio.
O descaso é tão grande que só no dia 20 de maio, através do seu departamento jurídico, o sindicato patronal nos apresentou a seguinte proposta: o Secovi-PR propõe o reajuste de 4.91% para os pisos e salários, já para cesta básica/vale alimentação e seguro de vida apenas o INPC apurado nos últimos 12 meses = 9,83%.
A Diretoria do Sindicon e os trabalhadores não aceitam essa proposta, e a consideram uma ofensa à categoria.
Depois de muita enrolação por parte dos patrões para iniciar as negociações, agora o Secovi vem com essa proposta!!!
Nessas condições não haverá acordo!
“Nós lutamos por melhores condições de trabalho e por salários dignos, e por isso não podemos e não vamos aceitar esse reajuste. Isso é uma afronta à classe trabalhadora”, diz Hélio Rodrigues da Silva, presidente do Sindicon.
Não há como aceitar discutir uma proposta com esse índice. É desrespeito e falta de consideração com os trabalhadores.
Vamos lutar pelos nossos direitos custe o que custar.
“Os patrões alegam que há uma crise econômica, mas se está difícil para eles, imagina para o empregado”, diz Hélio. Se há uma conta a ser paga por conta da crise, ela não pode ser cobrada do trabalhador.
A garantia da data-base já foi feita na SRTE/PR, portanto está MANTIDO ao trabalhador o direito de receber as diferenças salarias e demais benefícios, mesmo que esse acordo demore para sair.
Enquanto o Secovi não apresentar uma proposta decente o Sindicon não irá assinar a Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2016/2017.
O presidente do Sindicon pede a seus trabalhadores compreensão pela demora no fechamento da CCT.
E mais:
“Nós não vamos aceitar essa proposta, pois nunca na história das negociações recebemos um percentual abaixo do INPC. Vamos ficar unidos, essa é a melhor forma de fortalecer as negociações. E se for preciso, conto com você trabalhador para irmos as ruas como aconteceu em 2012”. conclama Hélio.
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